17 de outubro de 2010

Fernando defende Serra para o 2º turno

Vejam aqui as respostas de Fernando, morador do Verbena, que defende Serra para o 2º turno.

Participem com sua opinião e perguntas!


1-A primeira pergunta é relativa ao programa de seu canditato e também sobre o programa do candidato oponente:

a)Escreva 3 aspectos bem objetivos do programa de ações de governo do seu canditato que você acha indispensáveis ao nosso país. Justifique essa importância.

b)Escreva 3 aspectos bem objetivos do programa de ações do candidato oponente que você acha muito ruins. Justifique essa sua opinião.

1a) Educação, saúde e salário:


-a educação, é sem dúvida, o maior e melhor investimento, que qualquer
governo deve fazer, para tirar o povo da ignorância e formar cidadãos
conscientes e ativos;


-a saúde, acho que nem necessita explicações, pois a qualidade de vida
de nossos compatriotas deixa muito a desejar e se faz necessário
reparar esse mal;


-o salário, ainda que seja tão mínimo (R$.600,00), dará um salto e uma
injeção de ânimo n o poder de compra dos assalariados.


1b)não vejo aspectos muito ruins no programa da Dilma, pois os
programas dos dois têm muitas coisas em comum.

2-Nessa segunda pergunta, peço-lhe que:

a) Liste 5 ações notáveis e comprovadas (nada sem documentação de referência confiável) do seu candidato (pessoa física, não partido) que ao seu ver o gabaritam à presidência.

b) Liste 5 ações notáveis e comprovadas ( nada sem documentação de referência confiável ) que ao seu ver desabonam o oponente como candidato (pessoa física, não partido) à presidência.


2a) a vida política do Serra, atualmente está sendo muito falada, e
até fica mais fácil citar fatos ou ações notáveis do mesmo, tais como:
coquetel para combate a AIDS; o plano real; o investimento no
aprimoramento dos professores da rede estadual;
os ambulatórios de especialidades; a briga para conseguir deixar o rio
Tietê com vida quando passa pelo meio da cidade de São Paulo, iniciada
no governo Montoro e os seus sucessores continuaram, etc...


2b) insegurança e falta de objetividade, ela é insegura ao abordar
temas polêmicos, e sem objetividade em seu programa de governo,
mudando de opinião com relativa facilidade; é amiga e confidente de
Erenice, amiga de Zé Dirceu et caterva; e tal como o Lula não assume
que sabe das coisas ruins que se passam sob seu nariz.


3-Nessa 3ª pergunta, peço-lhe que:

a)Descreva com suas palavras como você vê a história do partido do seu candidato.

b)Descreva com suas palavras como você vê a história do partido do candidato oponente.



3a) o PSDB nasceu de uma dissidência do PMDB, inspirado na social
democracia, e contava com alguns nomes notáveis de nossa política,
dentre eles, Covas, Montoro, o próprio Serra, FHC, e que foi crescendo
ao longo de sua vida, assim como o próprio PT, foi-se
descaracterizando com seu inchaço de políticos que pulam de um
partido a outro, com o único intuito de se elegerem e, como toda a
parábola, teve altos e baixos, mas que atualmente, em seus quadros
conta com bons políticos em quase todos os estados brasileiros.

3b) o PT, praticamente nasceu em São Bernardo, onde o Lula imperava no movimento dos metalúrgicos e, que também foi agregando políticos
notáveis em seus quadros, tais como: Eduardo Suplicy, Vicentinho, o
próprio Lula, mais a turma da CUT, o povo da VAR-Palmares, que assim
como o PSDB, inchou e dançou,e ficou igual a todos, infelizmente.


Fale um pouquinho sobre sua própria trajetória política.

A minha trajetória política, começou nos idos dos anos 60, época
em que fazia faculdade, e também participava ativamente do movimento
estudantil na cidade de São Paulo, tendo sido presidente de Diretório
Acadêmico, na fase mais crítica da ditadura militar, portanto,
contemporâneo dos atuais candidatos a presidência, sentindo na pele
toda a violência e cerceamento ideológico praticado no Brasil.
Participei de todas as eleições, depois que o congresso foi reaberto,
sem nunca anular o meu voto, mesmo que às vezes contrariado, como o
farei neste próximo pleito, pois queria que a Marina estivesse
concorrendo agora no segundo turno,pois acredito que a mudança é benéfica SEMPRE, pode até piorar, mas precisa mudar, para poder acertar. Voto no Serra pois sou contra o continuísmo, seja ele qual for, bom ou ruim, de esquerda ou de
direita, não acredito, depois de tantos anos vividos, que alguém que
está sendo enfiado goela abaixo aos seus eleitores, venha a realizar
algo satisfatório para toda uma nação.


abraços,


Fernando


Observação da moderação: ASSINE seus comentários senão serão deletados.Obrigada.

3 comentários:

  1. Fernando, veja o que o Jorge Furtado fala sobre esse seu argumento para votar no Serra:
    "O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição."

    ResponderExcluir
  2. Fernando e Eduarda

    Não resisti....

    O problema de todo argumento são suas premissas.
    No caso do Jorge Furtado, parece que ele vê dois lados muito contrastantes, o que no meu entender não é o caso da eleição atual. PT e PSDB ambos tem seus méritos e seus bolsões de podridão , basta citar a aliança nojenta do PT com o que há de mais retrógrado nas figuras do Sarney, Calheiros e camarilha... O PSDB por seu lado também é fisiológico e safado. Os argumentos pró e contra os dois lados são notórios e não precisam ser repetidos aqui. Aqueles que vêm grandes diferenças nos candidatos atuais, estão a meu ver tingidos por crenças ideológicas mais do que por uma observação imparcial da realidade. Quando a escolha é entre o pior dos iguais é o caso, o argumento da alternância de poder é sim um argumento válido pois ao menos evita a cristalização do poder. Se Serra for presidente, com um congresso de oposição tudo terá de ser muito mais negociado (melhor para nós). Se Dilma governar com maioria, o risco da unilateralidade será muito maior. Lamento muito a Marina não ter ganho seria um exercício interessantíssimo de caminho do meio.

    ResponderExcluir

Assine seu comentário.Somente comentários ofensivos ou não assinados não serão publicados.Obrigado por participar.