30 de abril de 2013

Estradas na Demétria: -baba de cupim urgente !!!

Estrada com pavimentação de baba de cupim tinha sido prometida pela Prefeitura para outubro de 2012, depois para janeiro de 2013... Por enquanto, só temos nuvem de poeira aqui :( 

Comendo poeira todo dia :(



26 de abril de 2013

Hoje, às 19h, tem Sarau musical com Pizzas na Aitiara!


Apresentações musicais dos alunos e professores

-pizzas
-sucos
-doces
-chocolate quente e capuccino

Sexta-feira, dia 26 de abril

A partir das 19 horas

24 de abril de 2013

PROMOÇÃO À NOVA SAÚDE

Clique para ampliar

Dias 27 e 28 de abril
Informações e inscrições: (14) 8801-3435 e (11) 99736-9859 • novasaude@novasaude.net.br

20 de abril de 2013

Família americana produz apenas um pote de lixo por ano

Foram 365 dias e, apenas, um pote de lixo em casa. Você seria capaz de praticamente zerar sua produção de resíduos? Incentivada pela mãe Bea, a família Johnson, de classe média alta, encarou o desafio e não só conseguiu cumpri-lo, como recomenda que outras famílias façam o mesmo. Você se arriscaria?

Segundo Bea – que já lançou até um livro, o Zero Waste Home, para inspirar outras pessoas a reduzir drasticamente sua produção doméstica de lixo – o segredo é adotar a filosofia dos cinco Rs: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar (rot, em inglês). Duvida? Há três anos, os Johnson vivem dessa maneira – e, pelo menos para eles, a tática funciona muito bem.

Entre outras atitudes, os alimentos da família são todos comprados a granel – e carregados em recipientes levados por eles mesmos ao mercado –, as contas são todas recebidas via e-mail para evitar o papel e os produtos de limpeza e higiene são feitos de forma caseira, dispensando embalagens descartáveis – Bea faz até sua própria maquiagem em casa, acredita? Reduzindo a produção de resíduos, reciclar, reutilizar e compostar fica muito mais fácil, garantem eles.

A aventura dos Johnson rumo ao Zero Waste (ou Desperdício Zero, em português) começou há dez anos: pai, mãe e dois filhos viviam, confortavelmente, em uma região nobre da Califórnia, carregando felizes para fora de casa os cerca de mil quilos de resíduos  que os americanos produzem, em média, todos os anos. Mas, apesar da vida de Barbie que levava, Bea não estava feliz. Sentindo-se aprisionada a uma vida artificial, ela propôs que a família mudasse para uma casa menor e foi aí que tudo começou.

Para se acomodar no novo lar, os Johnson tiveram que se desfazer de 80% dos seus pertences. No começo não foi fácil, mas quando aprendeu a se desapegar das coisas, a família achou incrível a sensação de se dedicar mais às pessoas e menos aos objetos e decidiu, então, embarcar no desafio Zero Waste Home, que recomeça a cada ano. E eles não pretendem parar tão cedo!

No início, o pai, Scott, não gostou muito da aventura, mas ele mudou de ideia quando fez as contas no papel e descobriu que a “brincadeira” tinha reduzido os gastos anuais da casa em 40%. E aí, animou?

Os Johnson não estão sozinhos nessa empreitada pelo Zero Waste. Você se lembra da família inglesa Strauss que já noticiamos aqui no blog? Em um ano, eles produziram só um saco de lixo.

Nota adicional: O Brasil não fica muito atrás dos americanos. Algumas pesquisas [2] indicam que cada habitante produz cerca de 1kg de lixo diariamente.

Fontes:
  1. http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/familia-produz-apenas-um-pote-de-lixo-em-um-ano-18042013-26.shl
  2. http://portoalegreemanalise.procempa.com.br/?modulo=indicadores&p=6,0,0

A produção de orgânicos aumenta 30% a cada ano!

Veja nesse "teaser" do vídeo Brasil Orgânico:


 


Para adquirir o DVD completo basta entrar  em contato com Lícia Brancher, no e-mail licia@contraponto.tv

Fazenda da Toca, um exemplo admirável!

A fazenda como um organismo agrícola é o norte da produção orgânica da Fazenda da Toca. Conheça mais assistindo a esse vídeo: Site da fazenda: http://www.fazendadatoca.com.br/

19 de abril de 2013

Exposição “Fritz Müller- o príncipe dos observadores”

Fritz Müller foi um dos mais expressivos naturalistas no século 19 e responsável por comprovar a teoria da evolução das espécies proposta por Charles Darwin. Para celebrar seus 210 anos de nascimento, o Instituto de Biociências de Botucatu/Unesp (IBB) recebe, até 30 de abril, exposição temática “Fritz Müller: o príncipe dos observadores”, que engloba toda a carreira do cientista.
Estão em exposição no corredor da diretoria do IBB, no campus da Unesp em Rubião Júnior, dezessete painéis que retratam particularidades da carreira científica de Müller, nascido na Alemanha e radicado no Brasil. São retratados- entre fotografias, trechos de livros, cartas-; o contexto científico da época, influências e legado para as ciências biológicas. A mostra já esteve em universidades europeias e brasileiras.
Johann Friedrich Theodor Müller- seu nome verdadeiro- se naturalizou brasileiro e corroborou com a teoria evolucionista das espécies ao publicar o livro “Para Darwin”, após a análise de crustáceos em Santa Catarina. Também apresentou modelos matemáticos para elucidar a seleção natural e manteve estreita relação com Charles Darwin. Foi responsável ainda pela publicação de 230 artigos científicos que levam a fauna e flora sul-americana ao conhecimento de pesquisadores internacionais.
A abertura oficial da exposição ocorre dia 22 de abril, a partir das 10 horas, com palestra do professor Luiz Roberto Fontes, mestre em zoologia e doutor em ciências pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo- USP.  O especialista deve apresentar os principais impactos que os estudos de Fritz tiveram na ciência da atualidade. A palestra ocorre na sala do Centro de Isotopos Estáveis do IBB Unesp, com entrada é franca e aberta à comunidade acadêmica.
“Diversos trabalhos de Fritz possuem relevância entre a comunidade acadêmica pelo apoio à teoria evolucionista de Darwin e por mostrar que a ciência é realizada por meio da percepção do ambiente. Seus estudos proporcionaram a base de muitas especialidades da biologia”, ressalta professora Maria Lúcia Negreiros Fransozo, vinculada ao Departamento de Zoologia do IBB e responsável pela organização da mostra em Botucatu.

Quando: até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas
Onde: Instituto de Biociências de Botucatu, campus da Unesp em Rubião Júnior

17 de abril de 2013

Falácias do Agronegócio

Falácias do Agronegócio (clique no link para ler): O mito de que os OGM vão acabar com a fome no mundo é mais uma mentira. Na realidade a utilização de OGM não revelaram um aumento da pro...

12 de abril de 2013

Em defesa da APA Botucatu e da vida!

Em defesa da APA Botucatu e da vida! (clique no link para ler): Cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos por ano; o agronegócio envenena 76% do território agricultável; recebe 84% dos cr...

Os perigos extras do Roundup

Os perigos extras do Roundup (clique no link para ler): Em uma nova pesquisa publicada na prestigiosa revista Toxicology [1], Robin Mesnage, Benoît Bernay e Gilles-Eric Séralini, da Universidad...

8 de abril de 2013

Cães nos condomínios - continuação

Oi, boa noite a todos,

Eu acredito que muito do que acontece aí é por conta da grande rotatividade de pessoas.
Eu mesma cheguei achando que cachorro manso pode ficar solto, porque não representa perigo. Os meus andavam soltos a toda parte. Com o tempo eu soube: Um dos meus cachorros costumava pular na vizinha . Outro costumava entrar numa casa e deitar no sofá! Esse caso foi tão interessante porque a pessoa reclamou do meu cão e eu disse: Mas o seu cão anda solto por aí! e a resposta foi: Mas o meu cão não incomoda ninguém!!! Eles não sabiam que o cachorro deles rosnava para os meus e comia a comida deles impedindo-os o acesso aos seus  pratinhos  e nem que eu não deixava a minha criança brincar no meu quintal quando ele estava solto. Cães longe da vista do dono! Não dá pra saber o que estão fazendo!

Não dá para basear a convivência de uma comunidade tão grande como a Demétria no bom senso das pessoas! Em geral nós temos um mau senso, um senso egoísta, ao menos até que a consciência chegue. O que não dá é que enquanto ela não chega, todos tenham que pagar por isso. Normas de convivência caem bem em todo lugar, até que a consciência se nivele. Na Demétria não nivela nunca, por conta da rotatividade mas também das opiniões diversas. As pessoas chegam aí com intuitos muito diversos. Por isso as normas e acordos coletivos aí são tão importantes. Eu acredito que as normas deixam de ser rígidas quando elas são explicadas com amor, as razões pelas quais as pessoas optaram por elas etc. Assembléia geral gente! Onde está o centro comunitário da Demétria para que aconteçam reuniões gerais... Na Demétria falta união, comunicação real, acordos sociais, faltam reuniões!!! Quem quer mais social deveria começar a pensar num centro comunitário.  Estamos na era da consciência e na era da fraternidade. 

          Alguém colocou no email que o seu cachorro solto foi atacado por um que estava na coleira. Eu não vejo como pode isso ser possível. Está claro que o cachorro solto foi incomodar os cachorros na coleira e as pessoas que os levavam. Imagino coitadas das pessoas que ficaram  tentando segurar seus animais. Se o cão solto levou uma mordida, foi pela falta de responsabilidade do dono dele. Não dá para confiar a convivência do bairro às particularidades de cada um. As opiniões são confusas...

Também um dia um dos meus cães chegou com um tatu na boca. Aos poucos fui me conscientizando que animais mansos também incomodam e podem danificar a fauna local, causando certamente que se em grande quantidade como acontece na Demétria, um sério desequilíbrio ecológico. É preciso atentar para isso urgentemente. Por acaso alguém já fez algum estudo a respeito?

Sugiro que os donos de cães que acreditam que os seus cachorros não incomodam ninguém, criem coragem e pesquisem por aí qual é a opinião dos vizinhos. Eu sinceramente me surpreendi ao fazer isso. Pelos emails das pessoas, fico com pena delas tendo que viver tanto medo por conta dos cães soltos.

Quando fica difícil ter  pets, porque a responsabilidade por eles fica sendo totalmente nossa  fazemos um favor a nós mesmos de valorizarmos mais os animais e quem não está realmente afim, não vai ter. 

A falta de normas claras dificulta muito a vida na Demétria na minha opinião. Normas deveriam ser apresentadas a cada morador novo e se ele olhar e sentir que não quer isso, então busca outro lugar que lhe seja mais adequado e ao contrário do que se pensa, lhe prestam um favor, ajudando-o a se encontrar e ao local onde pertence. 

Há uma grande confusão quanto à Demétria ser zona rural e que isso necessariamente implica no não uso de conhecimento, normas de convivência, tecnologia, infra estrutura, organização social etc. Por exemplo certa vez eu sugeri que se fizesse ciclovias dentro da Demétria.. As pessoas se indignaram e disseram que isso seria trazer a cidade para a Demétria. Ora se assim é, pensei, então vendam seus carros e andem de carroça, bicicleta e a pé, produzam seus alimentos ao invés de comprá-los no supermercado, teçam suas roupas, quebrem suas cercas e mansões e vivam de maneira realmente simples, doem seus cães de guarda e fiquem com alguns vira latas comunitários e façam angu pra eles ao invés de dar-lhes ração. Realmente ciclovia seria um desperdício em um ambiente tão bucólico.

Quando eu sugeri a construção de um centro comunitário, a reação foi a mesma. 

Meu intuito é apenas mostrar o quão equivocadas estão as pessoas defendendo situações bucólicas irreais. Uma vez mais cito Rudolf Steiner: Precisamos partir da observação da vida.

Ao meu ver, os moradores da Demétria urgem em modernizar-se,  construir infra estrutura  e consciência coletiva. 

Vou ousar recomendar os livros de Lex Boss, ele tem um pensar tão claro e bem direcionado, tanta experiencia, crucial para comunidades que desejam viver segundo a antroposofia. E vou ousar recomendar que invistam em educação da comunidade para a convivência, com palestras, cursos, vivencias etc. Há por exemplo o pessoal da comunicação não violenta na UNILUZ e o Núcleo Maturi de Ecologia Social e outros. Mas mais ainda, vou ousar dizer, com todo o respeito, nem sei se ele pode fazer isso, mas há aí na Demétria uma pessoa que tem uma consciência muito elevada, que é o Pastor Renato. Creio que a comunidade deveria sempre pedir as opiniões dele.

Um grande abraço a todos, com admiração por vocês,

Denise


6 de abril de 2013

Cães nos condomínios

    Essa discussão me faz lembrar a minha infância. Eu cresci num bairro na periferia de Piracicaba na época, com casas simples. Toda casa tinha um cão, inclusive a minha. Os animais ficavam soltos, passeavam sozinhos, era ótimo, não dava trabalho. O meu cão se chamava Snoopy, era um vira latas porte pequeno, cor de chocolate. Meu vizinho, o Tuco tinha o Xeique, outro vira latas manso, a Cristiane também tinha um vira latas e a Vanessa, o Cristiano, todos tínhamos cães de companhia, companhia das nossas brincadeiras e das nossas vidas.

  Me pergunto, hoje, quem tem esses cães. Se as cercas e portões elétricos são uma ameaça ao social, também a escolha das raças de cães que temos e o propósito para o qual os adquirimos, guardar a casa, igualmente. Cães de guarda são anti sociais por excelência.

   Não vivo mais na Demétria, mas esse assunto me toca porque muitas vezes fomos atacadas, eu e minha filha por cachorros soltos aí e escutei muitas outras histórias de pessoas atacadas, mordidas a até inclusive que correram risco de vida atacadas por matilhas inteiras.

   Andar a pé e permitir que as crianças brinquem livremente nas ruas é um ato que ao meu ver favorece mais o social do que favorecer a socialização canina às custas da segurança dos moradores.

    Quem quer cão de porte grande, cão agressivo, cão de guarda, também precisa entender que a sua escolha implica em uma responsabilidade maior do que a daqueles que preferem as raças mais mansas de companhia. É uma escolha que implica também em privações de espaço e liberdade do animal e talvez mais trabalho para o dono que precisa sair passear com os animais em coleiras, sem falar nos cocos e xixis que se concentram mais em casa e ainda de termos que refletir sobre a sujeira que nosso cão faz ao passear e quem sabe num ato de consciência a jogarmos num mato fora do caminho dos pedestres. 

   Também é bom lembrar que matilhas mesmo sendo de animais mansos podem apresentar perigo, seja para os humanos, seja para a fauna local e no caso de uma grande população como a da Demétria de pessoas na zona rural, fato moderno, pode favorecer a formação de matilhas.

   Parece bem sensato mesmo que cada dono conheça a braveza do seu cão e decida-se livremente se o deixará solto ou não. Mas, por acaso não é isso mesmo o que rege nos condomínios, ou acaso as pessoas que deixam soltos seus cães tem consciência de que alguns deles são agressivos e mesmo assim os soltam, porque os casos de agressão são constantes! Seria muito sensato se todos os donos fossem dignos de confiança, mas não é o caso, como mostra a realidade. Acaso não dizia Rudolf Steiner que precisamos partir da observação da vida...Ora, ela mostra que é insensato confiar na sensatez dos donos de cães da Demétria, porque pessoas e animais são constantemente atacados por cães.

  Quando será que as pessoas vão entender que escolhas implicam em renúncias. Não é possível escolher e desejar liberdade incondicional. Não é isso mesmo que é viver em sociedade. Sermos sociáveis começa pela responsabilidade pelas nossas escolhas.

Denise

A IMPORTÂNCIA DO RITMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


INTRODUÇÃO

Na vida tudo está sob a influência de um ritmo como, por exemplo, o dia e a noite; os dias da semana que se repetem; as quatro fases da lua; as quatro estações do ano; etc.
Esta repetição constante é que dá ao homem confiança, segurança e inclusive saúde. O que seria do ser humano se ele não descansasse, dormisse, depois de um dia de vigília?
Assim como o sol nasce todos os dias e se põe no horizonte; assim como as plantas tem seu ritmo de semear, brotar, crescer e amadurecer, a criança também tem seu tempo de crescimento e amadurecimento.
Na criança pequena que está com seu corpo em formação, estar inserida num ritmo diário lhe proporciona saúde e bem estar além de lhe gerar confiança e segurança, pois tudo se repete da mesma forma todos os dias (horário de acordar, de se alimentar, de brincar, fazer a higiene, dormir etc.).
Cuidar de uma criança em desenvolvimento é como cuidar de uma plantinha, com a diferença de que a planta está exposta ao tempo, depende de água, de sol, dos nutrientes da terra. Já a criança, está à mercê dos cuidados de um ser humano. Ela depende do adulto para tudo como para ser alimentada, higienizada, vestida, acalentada, etc.

O RITMO NO JARDIM DA INFÂNCIA

A criança nos sete primeiros anos de vida por não possuir ainda responsabilidade sobre si e autonomia, necessita da atenção dos adultos para sinalizar que atividades são necessárias ao seu bom desenvolvimento no dia a dia.
Ao adulto cabe a tarefa de todos os dias fazer atividades que se repetem numa sequência que dê à criança segurança, desenvolvendo assim a confiança de que tudo vai ocorrer de forma a suprir suas necessidades diárias.
No jardim de infância procura-se seguir um ritmo diário onde há momentos de expansão, como por exemplo, o brincar no parque fora da sala, e momentos de contração, como a hora da alimentação dentro da sala, por exemplo. Brincar livremente dentro da sala pode ser compreendido como uma expansão. Fazer um desenho, uma pintura, uma atividade culinária pode ser compreendido como um momento de contração.
Esse ritmo entre atividades de contração e expansão segue o ritmo cardio respiratório do coração e pulmão. Quando o ser humano respeita essa pulsação ele se insere no ritmo natural das coisas e adquire saúde física e emocional.
Exemplo de um ritmo diário num jardim de infância:
Todos os dias o programa de um jardim de infância segue uma sequência de atividades.
--As crianças chegam de casa, brincam livremente no pátio ou dentro da sala.
--Após todos chegarem é feita uma roda de bom dia.
--São convidadas a fazerem uma atividade como desenho livre, por exemplo; ou pintura em aquarela; ou fazer o pão; pintar ovos para a Páscoa,etc.
--Brincam livremente. (Dentro da sala logo cedo se é inverno e fora da sala se é verão).
--Arrumam os brinquedos em seus lugares.
--Fazem uma roda rítmica (com gestos e canções relacionados coma época do ano).
--Se preparam para o lanche.
--Lancham, ajudam a recolherem a mesa.
--Saem para o pátio.
--Retornam de fora e preparam a sala para ouvir o conto de fadas.
--Retornam para suas casas.
As atividades dirigidas marcam os dias da semana. Por exemplo, segunda-feira dia da feitura do pão; terça-feira dia de pintar em aquarela; quarta-feira ajudar a cuidar da horta; quinta-feira piquenique no pátio; sexta-feira lavar as toalhinhas de mão.
As rodas rítmicas, como são chamadas as rodas com gestos e músicas cantadas, marcam as épocas do ano como a Páscoa, no outono, São João no inverno, Micael na primavera e Natal no verão.
Tem ainda a roda de Pentecostes entre a Páscoa e São João; a roda do vento entre São João e Micael e a roda da Primavera entre Micael e Natal.
São essas atividades que se repetem diariamente,semanalmente e mensalmente que ajudam a formar o ritmo na vida da criança.
A criança que é educada dentro de uma rotina diária, sendo respeitada em suas necessidades básicas como alimentação, higiene, sono, lazer, aconchego, carinho e respeito, com repetições semanais de atividades adequadas a sua faixa etária, adquirem saúde e confiança como base para sua vida futura.

CONCLUSÃO

Assim como em tudo na natureza há um ritmo de nascimento, crescimento, amadurecimento e fenecimento, a criança que é educada seguindo um ritmo adequado à sua idade e necessidades, adquire saúde para toda sua vida pois é na infância que seu organismo está sendo formado.
Nas escolas que seguem a pedagogia Waldorf as crianças são educadas com os cinco erres: RITMO, ROTINA, REPETIÇÃO, RITUAL E REPOUSO.

Autora: Pilar Tetilla Manzano Borba

5 de abril de 2013

Colocar limites é um ato de amor


Assim como a água para formar um rio necessita de margens, a criança necessita de adultos que lhe ensine os parâmetros para se tornar efetivamente humana e viver uma vida socialmente adequada.
Uma criança não nasce sabendo; precisa ser educada e esse papel cabe aos pais.
 Cada vez mais está sendo delegado à escola a educação dos filhos, mas a escola por melhor que se esforce não tem o vínculo afetivo que a família possui e assim consegue muito pouco na colocação de limites educacionais.
Os pais são as bordas desse rio-criança por muitos anos, até que nasça nela a consciência e o controle dos impulsos volitivos, os quais são muito fortes na tenra infância. Como dizia nossos avos:"é de pequenino que se torce o pepino".
Os pais são responsáveis em colocar os limites, os parâmetros, as regras, para que a disciplina ocorra.
A disciplina, junto com os limites é que vão formar o caráter da criança e determinar sua personalidade.
Segundo o dicionário Aurélio, a disciplina é a submissão a um regulamento, é autocontrole.
Toda criança é hedonista por natureza, isto é, busca espontaneamente aquilo que lhe dá prazer, que satisfaz seus desejos, sua curiosidade e suas necessidades.
Imatura ainda em sua consciência, a criança não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro. Estando na fase do egocentrismo e incapaz de pensar ou sentir pelo outro. Ate os 3-4 anos a criança esta voltada para si e não divide nada com ninguém pois a consciência do outro ainda não chegou e isso depende do amadurecimento do sistema nervoso central que leva muito tempo para ficar maduro.
Por ser a criança pequena movida por impulsos volitivos muito fortes que ela ainda não controla, sozinha ela não é capaz de frear suas vontades, birra e teimosia. Por essa razão é que necessita do adulto, para educá-la.
Aos pais cabe ir mostrando à criança o que pode e o que não pode, como pode, porque sim e porque não (de maneira econômica). Ensinar e não explicar. Lembrem-se de que ela ainda não tem consciência para raciocinar.
Estabelecer limites aos filhos não e tarefa nada fácil; demanda muita paciência e firmeza dos pais, pois nesse mundo da pressa e do consumo desenfreado tudo é para ontem e as ofertas ao nosso redor não cessam de acontecer...
Os pais necessitam de intuição, conhecimento, firmeza, coerência, consistência, paciência, perseverança, e, acima de tudo amar seu filho. POR LIMITES É UM ATO DE AMOR.
Cabe aos pais, com amor e determinação, sinalizar o que é correto (aceito socialmente, convencionado), sendo necessário muitas vezes que a segure firmemente, olhando em seus olhos e com calma e firmeza dizer "isso não pode" fazer.
Tudo na vida tem limites e sentir frustração e raiva faz parte da educação.
A criança educada num ambiente de amor e de parâmetros cresce com segurança e confiança, pois a falta de limites na educação torna a criança insegura, confusa, com dificuldades na socialização e na aprendizagem escolar, e muitas vezes déspota.
Com autoridade e amor ajudamos a desenvolver na criança o autocontrole, o caráter, a consciência, as regras, o limite, a disciplina e a obediência às normas e leis.
Por amor aos pais, a criança obedece e aprende a controlar seus impulsos e sua raiva. E preciso que ela sinta que seus pais ficaram aborrecidos com sua atitude inadequada. Precisa ficar claro para a criança que aquilo que ela fez desagradou, feriu ou entristeceu seus pais. Dessa forma, por querer e necessitar de seu amor e compreensão, a criança tentará cada vez mais se controlar e agir de forma correta e aceitável.
Padrões de comportamento, desenvolvimento social, inibição dos impulsos e anseios, não se desenvolvem sozinhos. E preciso ensinar tudo isso à criança. E, não e nada fácil desagradá-la, frustrá-la, impedi-la, mas essa é a função dos pais: a de dar um "norte", um rumo, um leito seguro e um solo firme porque na vida tem-se que estar seguro e confiante para poder enfrentar todas as vicissitudes que por ventura surgirem.
Muitos pais têm dificuldades em impor limites aos filhos porque eles próprios não os têm. Bebem e comem demais, correm demais, veem televisão demais, trabalham demais, consomem demais, estão 'plugados' na mídia demais etc. Também, muitos pais não dão limites por culpa de não estarem mais presentes na vida dos seus filhos e acham que se os repreenderem serão menos amados por eles.
Mas, uma coisa é certa: se os pais não derem limites aos seus filhos, não se ocuparem efetivamente da educação deles, outros se ocuparão em fazê-lo, como os programas de televisão, os videogames, o consumismo, as más companhias etc. Afinal, o filho é de quem?
Sugestão bibliográfica:
LIMITES SEM TRAUMA, Construindo Cidadãos, Tania Zagury, Editoria Record
EDUCAR SEM CULPA, Tania Zagury, Editora Record
ESCOLA DE PAIS, Para Que Seu Filho Cresça feliz, Luiz Lobo, Editora Lacerda
MOSTRAS CAMINHOS, Prevenção ao Abuso de Drogas e Recuperação, Jose NeubeBrigagão ,Edições Loyola
MIDIA E VIOLÊNCIA, Heinz Buddemeier, EditoraAntroposófica

Escrito por: Pilar Tetilla Manzano Borba
Terapia Ocupacional e  Pedagoga Waldorf