31 de julho de 2011

"Eu sei, mas não devia" (texto de Marina Colassanti)



"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

Marina Colassanti
(fonte: site "releituras")

imagem: Irisz Agocs

30 de julho de 2011

CONVITE ESPECIAL PARA 31/07 (DOMINGO): -Quer conhecer a Fazenda Demétria?



Você conhece a Estância Demétria? Gostaria de conhecer melhor?
Saber o que estamos plantando no momento, onde ficam os animais, a compostagem, o laticínio, geleeira, etc? E compartilhar a nossa situação atual e pensar juntos o futuro?
Convidamos a todos vocês para uma visita à fazenda neste domingo próximo, dia 31/7 com a seguinte programação:
10:00hrs - Chegada
10:30hrs - Caminhada na fazenda
12:30hrs - Almoço comunitário (cada um traz um prato salgado ou doce)
14:00hrs - Conversa- sugestão de temas- pequeno histórico da Faz.Demétria
A individualidade agrícola atual
Relação Demétria/Sitio Bahia
Movimento CSA
Desafios (agrícola, econômico, social e jurídico)
Oque você, como vizinho, cliente e amigo espera da Estância Demétria?
16:30hs- encerramento

Paulo e Carolin

Estância Demétria
Fone: (14)3882-6346/ 3813-2083
Skype: paola.demetria

27 de julho de 2011

"Cada grão de areia é único" - Gary Greenberg

Hoje, lendo notícias no site da folha.com, deparei-me com uma reportagem sobre o cientista americano Gary Greenberg .
Greenberg é diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise do Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí/EUA, mas, originalmente, é fotógrafo e cineasta.
Há dez anos ele fotografa grãos de areia e amplia as imagens em mais de 250 vezes.
E o resultado é de encher os olhos!
Procurando mais sobre o cientista, encontrei o seu site (www.sandgrains.com), e descobri que ele tem um tanto de outras fotos igualmente lindas (as de flores em especial).
Ele afirma (e comprova) que "cada grão de areia é único".
Alguém duvida?
Bom proveito!
(imagens: folha.com)

25 de julho de 2011

Família não é uma empresa... (texto de Fabrício Carpinejar)

Família não é uma empresa ou como catar coquinhos

(texto de Fabrício Carpinejar)

"Estava na mesa-redonda da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Ouvi atentamente a palestra de Içami Tiba, colega de painel, que falou de modo elétrico, seguro e convincente. É um orador no estilo de grande auditório, conciliando humor com exemplos. Mas, em algum momento, ele disse: “A família é como uma empresa”. E aquilo me incomodou profundamente. Aquilo me arrancou a audição. “É na família que forjamos vencedores. Se os filhos não obedecem, não fazem nada, tem preguiça para qualquer coisa, não ficariam numa empresa, é o mesmo processo.” Caso meu avô Leônida escutasse isso, soltaria um de seus xingamentos prediletos: "Vai catar coquinho e deixar de ser besta". A família não é uma empresa. Nem deve ser. Não vou demitir ninguém em casa. O pai ou a mãe não é o que queremos deles, mas o que eles podem oferecer. Estou de saco cheio de ouvir que uma família deve trazer rentabilidade, organização e competência. A cobrança não fixa um lar. Na minha residência, cada um tinha uma tarefa. Mas não era uma empresa, ou uma cooperativa. Não fui promovido. Não esperava cargos de confiança. Os irmãos me continuavam. Quando fui demitido uma vez do serviço, expliquei para minha filha de 4 anos o que havia acontecido. “O trabalho não me quis mais.” Ela respondeu bem calma: “São bobos, fique calmo, será meu pai sempre.” Eu dependo de um lugar para falir na minha vida. Deixe-me ao menos a família. Eu posso perder tudo, menos a família. A família é meu despertencimento, a adoração dos telhados, o avental no gancho da cozinha. Nem Deus, nem seus capatazes tiram aquilo que foi desejo. Podem subtrair minha memória, mas guardarei o desejo fora de mim. Em minha mulher. A família é o único lugar que continuaremos vivendo sem a expectativa de acertar. Mente-se diante da agenda, não de um prato de comida. Precisamos de um espaço para falir, para errar e se debruçar em nossas fraquezas. Já tenho que ser funcional no emprego, no lazer, nas relações com os outros. E agora a sugestão é que trabalhemos também na família. Isso é exploração infantil, isso é jornada dupla, isso é transformar elos naturais em conexões automáticas. A família depende de uma única coisa: a intimidade. E intimidade não é emprestada, intimidade é não pedir de volta. A família é o único lugar que me permite ser verdadeiro. É o único reduto de autenticidade. Não vamos colocar a competição dentro dela. Ou encher os nossos filhos de horários e de obrigações para que não pensem bobagens. Eles carecem das bobagens para escolher seus caminhos. Ser ocupado não nos torna importantes; não nos torna responsáveis. Envelhecer é se desocupar para a amizade. Quando pequeno, não fiz natação, não fiz inglês, não fiz informática, não fiz o raio-que-parta. Eu tinha o tempo livre depois da escola e jogava futebol com os colegas, roubava frutas e brincava na casa dos vizinhos. Voltava para a casa quando a mãe gritava: “tá na mesa!”. A infância é própria para a vadiagem. Quando iremos vadiar de novo? Se a família é uma empresa, um dia os filhos vão pedir demissão, um dia o pai e a mãe vão se aposentar, um dia os tios vão pedir concordata, um dia o genro vai desviar recursos. Na família, os laços são eternos e não provisórios como uma empresa. Família não é trabalho, família é experiência. E nunca haverá perdedores na família, mas irmãos e filhos e pais. Eles são a família, não um referencial de realização. Essa exigência de sucesso na família implica em não aceitar os perdedores. O que são os perdedores senão os mais sensíveis à pressão? Por isso, famílias se assustam com os problemas e escondem filhos alcoólatras, drogados e doentes em clínicas. Sofrem com a cobrança pública. Temem a exposição de seus defeitos. Família é ter defeitos, é ter fantasmas, é ter traumas. Frustração é não contar com uma família para se frustrar. Família é compreensão, não um acordo. Não temos que alimentar vergonhas de nossas vergonhas. Família é onde tiramos os sapatos e deitamos os casacos. Não promoverei reunião-almoço na minha sala. Não afastarei um parente pela malversação. Não solicitarei a restituição das mesadas. Não exigirei que minha filha escolha Medicina ou Direito pela estabilidade. Não condiciono minha paixão a resultados. Um patrão nunca será um pai. Não procuro disciplinar meus filhos, o amor é a mais suave disciplina. E o abraço é a minha desordem."

Fabrício Carpinejar


(imagem: Patrícia Metola)

24 de julho de 2011

CSA convida: filme Farmer Jonh

A pedido da Luisa Jung Cassetari
(e escrito por ela):

Farmer_John




"O Grupo do CSA convida a todos para assistir ao filme "Farmer John"

neste domingo (hoje!), 24 de julho, as 17:00 hs no instituto Elo.

O filme conta a história de um produtor norte americano que passou por muitas

tentativas fracassadas de produção, e que por fim, a convite de um grupo,

aceitou participar do CSA como produtor.

A princípio ele achou a idéia um pouco "esquisita" mas depois percebeu

que produzir para um grupo determinado seria algo inovador e produtivo.

O projeto iniciou-se com poucas pessoas, há mais ou

menos 10 anos e hoje é um projeto conhecido mundialmente.

O filme também foi vencedor de muitos premios mundiais em festivais de cinema.

Vale a pena conferir!!!!

Depois do filme haverá uma conversa, venham participar."

15 de julho de 2011

De onde advém a saúde?

"SALUTOGÊNESE"

PALESTRA NA FMB–UNESP

CONVIDADA: Drª. MICHAELA GLÖCKLER

Médica Pediatra e Antroposófica, Graduação e Pós-Graduação na Alemanha, Presidente da Seção Médica do Goetheanum–Suíça
Tradução simultânea alemão-português: Drª.Sônia Setzer

ABERTURA:Brejeiro (Ernesto Nazareth)
ENCERRAMENTO:Clair de Lune(Claude Debussy)
PIANO –Marília Ruiz e Resende

SALÃO NOBRE DA FMB–UNESP

Quarta-feira -20/07/2011–19:00 horas

Salutogênese é um termo cunhado pelo médico e sociólogo israelense Aaron Antonovsky que refere-se aos recursos pessoais (elementos internos) que ajudam as pessoas a superar as dificuldades vivenciadas, a buscar a otimização da qualidade de vida e a encontrar forças resilientesgeradoras de saúde integral: somática, anímica, espiritual, sócio-cultural.

13 de julho de 2011

Promessa de Minuta de Decreto de Congelamento da Área até 29/07/2011

Fonte: www.planodiretorbotucatu.blogspot.com

O Bairro Demétria e toda a zona que margeia a Rodovia Gastão Dal Farra em quase toda a sua extensão pertence a uma das Macrozonas de Uso Rural Sustentável. 

Esta macrozona, semelhante à Macrozona de Uso Rural, deve priorizar as políticas de averbação e planejamento de reservas legais e Áreas de Preservação Permanente (APP), assim como as políticas de proteção e recuperação do solo.
 
Em resposta à solicitação de congelamento da área, feita por abaixo assinado com mais de 2000 assinaturas, o prefeito João Cury  respondeu que até dia 29/07 deverá apresentar minuta de decreto congelando a área até a regulamentação do Plano Diretor Participativo.

12 de julho de 2011

Recursos Públicos


Você sabia que o Plano Diretor Participativo foi elaborado pela equipe técnica da prefeitura, contando com recursos do Ministério das Cidades de R$170mil, e contrapartida da prefeitura de R$51mil (projeto para solicitação de recursos enviado em abril de 2005 e aprovado em junho de 2005).

Isso para depois ser solenemente engavetado pela administração seguinte?

PELA URGENTE REGULAMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO!

3ª Feira, 12 de Julho: É dia de mostrar ao Prefeito todo o apoio que recebemos

Hoje, às 10h no Gabinete do Prefeito entregaremos o abaixo assinado com mais de 2000 mil assinaturas ao Prefeito João Cury:


Histórico: Cidadãos solicitam embargo de obra em  área de preservação próxima à Cuesta 
O abaixo assinado que solicita o embargo provisório da construção de um galpão industrial para distribuição de rações transgênicas na rodovia Gastão Dal Farra será entregue nesta terça feira, 12 de julho, ao prefeito de Botucatu, João Cury, por uma comissão de moradores do Bairro Demétria. O documento contém mais de duas mil assinaturas de moradores desse bairro  e  cidadãos botucatuenses de diversos  outros setores.  

A razão do embargo solicitado é o flagrante desrespeito ao Plano Diretor  de Botucatu, aprovado em 2007 e atualmente em fase de regulamentação,  onde se prevê  que  as  áreas próximas à Cuesta,  no local em que se desenvolvem as obras do galpão, sejam reservadas para preservação ambiental com  uso restrito para atividades  agrícolas, culturais,  educacionais e turísticas.  O local é rico em mananciais de água e fica próximo a diversos monumentos naturais de relevante interesse turístico e a pequenas propriedades onde se pratica agricultura orgânica.

Os trabalhos de terraplanagem iniciados para construção do galpão de rações transgênicas, cortaram seis metros da encosta de um  morro sem qualquer avaliação de impacto ambiental, e abrangem uma área de 20 mil metros quadrados em frente ao bairro Demétria. As obras vêm atraindo a atenção de outros investidores industriais que se mostram interessados em comprar áreas na região, iniciando um processo de especulação imobiliária que ameaça a vocação preservacionista do local e avilta os objetivos acordados entre vários municípios para o Polo Cuesta, razão pela qual os autores do abaixo-assinado vêm recebendo manifestações de apoio de moradores de municípios vizinhos a Botucatu.
(Contribuição da moradora Angee Cristina)

Agora a batata quente segue pulando...

Já passou pela Secretaria Municipal do Planejamento, Polícia Ambiental, Secretaria Municipal do Meio Ambiente,CETESB Botucatu...



É para rir ou para chorar? 
   

REGULAMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR JÁ!!! Chega de nos fazer de bobos!

Informamos que hoje recebemos em mãos ofício do Eng. Perceu Mariani da CETESB dirigido a Ricardo Galitesi - AMA DEMÉTRIA e que diz o seguinte:


"Prezado Senhor,


Acusamos o recebimento de vossa correspondência datada de 10 de junho de 2011, na qual vossa senhoria vem denunciar "grande movimentação de terra", sem licenciamento da CETESB conforme Decreto 99.274/1990.

Em relação ao assunto, informamos que, em função de não haver qualquer pedido de licenciamento junto à CETESB, encaminhamos vossa denúncia à Polícia Ambiental para proceder vistoria ao local e tomar as providências cabíveis.

Conforme Boletins de Ocorrência nro. 111011 de 06/06/2011 e 111161 de 27/06/2011, trata-se de obra de terraplanagem em área comum não protegida, sendo que não foi constatada nenhuma supressão de vegetação e não possui Área de Preservação Permanente no entorno. Assim, conclui, que nada de irregular foi constatado.

Quanto a área estar em Área de Proteção Ambiental, informamos que a APA Botucatu-Corumbatai-Tejupá não se encontra devidamente regulamentada, e que de acordo com o Decreto citado, 

Sendo só para o momento, subscrevemos-nos,


Atenciosamente


Eng. Perseu Mariani

Gerente da Agência Ambiental de Botucatu

Reg. nro. 64.4177-0 - CREA 0601303886"

8 de julho de 2011

1 Mês já se passou e nada do parecer da CETESB Botucatu...

O post que está abaixo transcrito já completou um mês da sua publicação aqui no Blog e até agora o Sr Perseu da CETESB não nos entregou seu prometido laudo.Cada vez é uma desculpa...Porque será ???



O representante da CETESB de Botucatu, Sr Perseu Mariani, argumentou aos representantes da AMA Demétria, em reunião realizada hoje no gabinete do Prefeito Sr João Cury, que não há irregularidade alguma no fato de não ter sido solicitada uma licença à CETESB para a execução da terraplanagem na área frontal ao bairro Demétria (foto) devido à maneira como a mesma foi realizada pelos empreendedores.


Este esclarecimento do Sr Perceu se fez em resposta à denúncia da AMA Demétria junto à CETESB de Botucatu com base no DECRETO N° 99.274, de 06 de junho de 1990 e seu Artigo 35 que considera como infrações:
I - realizar em Área de Proteção Ambiental, sem licença de respectivo órgão de controle ambiental, abertura de canais ou obras de terraplanagem, com movimentação de areia, terra ou material rochoso, em volume superior a 100m³ (cem metro cúbicos), que possam causar degradação ambiental;
II - causar poluição de qualquer natureza que possa trazer danos à saúde ou ameaçar o bem-estar.


E também mediante as seguintes considerações feitas pela AMA Demétria:
A área da terraplanagem situa-se na Cuesta de Botucatu, área de grande fragilidade geológica e pedológica, em região do afloramento do aqüífero Guarani, possuindo relevantes fragmentos e rica e diversificada fauna silvestre, e está próxima a pequenos mananciais. Está inserida, integralmente, na Área de Proteção Ambiental de Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu, portanto no interior de uma Unidade de Conservação Estadual.

Sr Perseu se comprometeu a entregar detalhamento do seu parecer técnico por escrito à AMA Demétria nos próximos dias.

7 de julho de 2011

Reflexão coletiva...

Havia um trabalho importante a ser feito
e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria.
Qualquer Um poderia ter feito, mas Ninguém fez.
Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo,
mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez
o que Qualquer Um poderia ter feito.

(Autor desconhecido)

Mas, felizmente, ainda há muitos que sabem disso:


Você já assinou o abaixo assinado?

Já outros, ficam é mesmo assim:

Tem gente que, nas questões comunitárias, sempre fica assim:

OFICINA ARTESANAL DE BAMBU

11 a 16 de julho de 2011

Oficina Trabambu - Condomínio Alvorada
Bairro Demétria - Botucatu - SP


A quem interessa
O curso é direcionado a profissionais das mais diversas áreas como artesãos, arquitetos, designers, professores, trabalhadores rurais e de jardinagem, estudantes (a partir de 15 anos) e a todos que desejam uma atividade ocupacional, seja para a geração de renda ou terapêutica.


Programação
Reconhecimento e uso da ferramentaria. Identificação das espécies. Temperamento de fibras. Temperamento de fibras à base de água. Aula de campo (cultivo, colheita, tratamento). Confecção de tabiques. Abertura de junco. Desenho da peça a ser confeccionada. Corte para montagem. Ponteamento e encaixes básicos. Encurvamento e desempeno de varas. Aplicações das técnicas orientais. Montagem. Amarrações básicas. Acabamento das peças. Aplicações de ceras e vernizes. Conservação das peças.


Instrutores
Sebastião Moreira - artesão e construtor de instrumentos musicias, foi instrutor do curso "Civilização do Bambu", um projeto da ONG Bambuzeria Cruzeiro do Sul que levou a tecnologia da fabricação de móveis e objetos para várias cidades do país. Possui formação em Pedagogia Waldorf e há seis anos é instrutor da oficina de Bambu no Bairro Demétria.
Carlos Alan Lira Cunha - artesão, foi consultor do Artesanato Solidário e responsável pelas oficinas de trabalhos manuais do Projeto Sementes e Projeto Ativarte, da Associação Adão e Ema. Possui formação em Pedagogia Curativa e Terapia Social.


Contato
(14) 4102 0170 - 8107-1703 -
contato@trabambu.com - Carlos Lira


Mais informações: www.trabambu.com


4 de julho de 2011

Carta Aberta!


Botucatu, 04 de Julho de 2011.
AT
Concessionária Rodovias do Tietê
A/C Sr. Sebastião Ricardo Martins
Diretoria

Vimos através deste, solicitar providências imediatas desta Concessionária Rodovias do Tietê, sobre a adequação urgente da situação precária de infraestrutura da Rodovia Gastão Dal Farra no município de Botucatu.
O grande número de vitimas fatais e casos recentes de acidentes graves voltam a afligir todos os usuários uma vez que, esta Rodovia dá acesso a vários bairros, e nas suas proximidades encontram-se: escolas, postos de saúde, creches, projetos sociais, entidades, pontos comerciais, fábricas, industrias, universidades, cemitério, hospital psiquiátrico, etc. Com importante acesso a Av. José Italo Bacchi que liga a Rod. Gal. Dal Farra a Rod. João Hypolito Martins (Castelinho) e Rod. Marechal Rondon. Sua estrutura precária inviabiliza a mínima segurança de pedestres, ciclistas e outros veículos.
São reivindicações imediatas de todos os usuários e moradores dos bairros: Parque Residencial 24 de Maio, Residencial Santa Maria, Jardim Santa Monica, Residencial Cedro, Jardim Aeroporto, Jardim Santa Cecília, COHAB III do Sesi, Demétria, Roseira, Green Valey, Colonia Santa Marina.
· Rotatória no trecho embaixo do viaduto da Rod. Mal. Rondon;
· Construir o acostamento ao longo de toda a rodovia;
· Implantar sinalização adequada: faixas de pedestres, redutores de velocidade, radares e outras;
· Construção de ciclovia.

Assinam essa carta,
AMA Demétria
Associação dos Moradores do Bairro Demétria
e
AADL
Associação de Agentes de Desenvolvimento Local do Parque 24 de Maio e Região


1 de julho de 2011

Mamadeiras, chupetas... e o BISFENOL- A!



"Piracicaba é primeira cidade do Brasil a proibir o bisfenol-A

Piracicaba (a 160 km de São Paulo) é a primeira do Brasil a aprovar uma lei municipal que proíbe a comercialização de mamadeiras, chupetas, alimentos e bebidas que contenham o bisfenol-A (BPA), segundo informação da Câmara dos Vereadores da cidade nesta quinta-feira.
O projeto de lei proposto pelo vereador Capitão Gomes (PP) aguarda somente a sanção do prefeito.
O bisfenol-A é um químico usado na fabricação do plástico e no revestimento interno de latas de bebidas e alimentos. Pode provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade, de acordo com pesquisas.
A substância já foi proibida na União Europeia, no Canadá, na China, na Malásia e na Costa Rica, além de 11 Estados norte-americanos.
Segundo a Câmara, o projeto concede um prazo de 120 dias para os fabricantes, distribuidores e comerciantes se adequarem à proibição.
Em âmbito nacional também está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei do deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) que proíbe o uso do bisfenol-A em mamadeiras e produtos destinados ao consumo em todo o território nacional. "
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Reportagem da Folha.com (veja aqui).

Para saber mais: 

imagens daqui e daqui