30 de setembro de 2011

A Terra

Um dia a vida surgiu na Terra
A Terra tinha como a vida um cordão umbilical.
A vida e a Terra.
A Terra era grande e a vida pequena.
Inicial.
A vida foi crescendo e a Terra ficando menor, não pequena.
Cercada, a Terra virou sorte de alguns e a desgraça de tantos.
Na história foi tema de revoltas, revoluções, transformações.
A Terra e a cerca.
Muitas reformas se fizeram para dividir a Terra, para torná-la de muitos e, quem sabe, até de todas as pessoas.
Mas isso não aconteceu em todos os lugares.
A democracia esbarrou na cerca e se feriu nos seus arames farpados.
O mundo está evidentemente atrasado.
Onde se fez a reforma, o progresso chegou.
Mas a verdade é que até agora a cerca venceu,o que nasceu para todas as pessoas, em poucas, em poucas mãos ainda está.
No Brasil, a Terra, também cercada, está no centro da história.
Os pedaços que foram democratizados custaram muito sangue,dor e sofrimento.
Virou poder de Portugal, dos coronéis, dos grandes grupos,virou privilégio, poder político, base da exclusão, força de Apartheid.
Nas cidades, viraram mansões, favelas.
Virou absurdo sem limites, tabu.
Mas é tanta, é tão grande, tão produtiva, que a cerca treme, os limites se rompem, a história muda e ao longo do tempo, o momento chega para pensar diferente: -a Terra é bem planetário, não pode ser privilégio de ninguém, é bem social e não privado, é patrimônio da humanidade, e não arma de egoísmo particular de ninguém.É para produzir, gerar alimentos, empregos, viver.
É bem de todos para todos.
Esse é o único destino possível para a Terra.

Hebert de Sousa (Betinho)

20 de setembro de 2011

Festa de São Cosme e São Damião no Bairro Roseira!

Ilustração de

veridiana scarpelli

Aí vai a programação: Dia 25/09

Manhã:

·         Mutirão de Pintura das placas das ruas do Roseira.

·         Almoço coletivo.

Tarde:

·         Saída do Cortejo do Sítio Nove Luas em cantoria para a colocação das placas e do plantio das mudas de rosas.

·         Chegada às 16:00 no sítio Nove Luas para um lanche coletivo.

·         Contação de história.

·         Dança circular.

·         Encerramento com a oficina de coco, que vai fazer a poeira subir!


HAVERÁ UMA BARRACA COM PRODUTOS DO ROSEIRA!!!

Galpões são construídos sem licença em área da APA Botucatu

A AMA Demétria (Associação de Moradores e Amigos do Bairro Demétria)  nessa semana enviou novo questionamento à ouvidoria da CETESB indagando o motivo da omissão desse órgão frente ao fato da empresa de Rações Total (responsável pela construção de um enorme galpão de armazenamento e distribuição em frente ao bairro Demétria) não ter providenciado o devido  licenciamento da obra, considerando-se que a área em que foi feita sua construção encontra-se dentro do perímetro da APA BOTUCATU. Nesse caso,  o Conselho Gestor da APA-Botucatu deveria ter sido consultado ANTES da obra acontecer...O técnico da CETESB Botucatu afirma que a APA Botucatu ainda não foi regulamentada e esse é o motivo dela não ter sido consultada (sic)...

Fonte: SOS Cuesta

Saiba mais sobre a APA Botucatu AQUI

A Alemanha, suas dívidas, e o cenário europeu atual...

O historiador Albrecht Ritschl evocou em entrevista ao site de Der Spiegel (leia o original em inglês no link citado ao final) vários momentos na História do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países credores.
Ritschl começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das reparações.

A Guerra Fria cancela a dívida alemã
Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.

No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.

À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.

Tiram-nos tudo - "até a camisa"
Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.

E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.

Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".

http://www.spiegel.de/international/germany/0,1518,769703,00.html 

17 de setembro de 2011

Receita de rebôco feito com barro e capim

Rebôco com barro e capim: rústico,resistente e bonito:
  • 3 carrinhos de mão de barro vermelho com capim-picado-seco (a proporção é 3:2, aproximadamente) já misturados e umidificados de modo a formar uma pasta.

  • 1 balde cheio de cimento.
    • Água o quanto baste.



    Misturar e rebocar após já ter chapiscado o muro ou parede.


    Leia outras dicas clicando AQUI

    Tempo de decomposição do copo descartável: de 200 a 450 anos.


    Não tem coisa mais prática do que você chegar em uma repartição pública ou em um consultório médico e ter ali, ao alcance das suas mãos, aquele monte de copos descartáveis para serem usados e jogados no lixo em seguida.
    Esta prática absurdamente comum faz parte do nosso dia-a-dia, é fato.
    Ao observar o hábito dos meus colegas de trabalho durante um dia normal, pude contar que cada um deles usa em média de 6 a 8 copos descartáveis por dia. Numa empresa que possui 200 funcionários, o montante acumulado ao final de um mês será de 42.000 copos. Isto só aqui, no meu universo. Imagina na cidade inteira, no país , no mundo.
    Fiquei espantada, em minha última viagem à Itália no que diz respeito ao descaso com o meio ambiente! Posso citar um fato. Lá, mais do que aqui, os descartáveis são usados diariamente nos almoços de família (pratos e copos) pela praticidade de não precisarem ser lavados após o uso.
    Em contrapartida, me disseram que eles separam o lixo para que este seja reciclado…
    Neste caso, não adianta falar em reciclagem. Reciclar também consome energia!
    O que deve ser feito é parar de produzir essas porcarias, totalmente desnecessárias e nocivas.
    O caminho é a conscientização. O modo de pensar deve ser mudado.
    Cada um pode sair de casa com a sua garrafa (ou caneca, ou cuia, moringa seja o que preferir, mas que seja algo durável) na bolsa.
    Só assim, este ítem poderá ser totalmente DESCARTADO da nossa existência.
    Fonte:
    http://verdenovoverde.blogspot.com/2009/06/coluna-absurdos-normais-fim-aos-copos.html

    15 de setembro de 2011

    O Projeto Bem Te Vi conta com você !

    O projeto social Bem Te Vi,da APA (Associação Pedagógica Aitiara), possibilitará uma ação sócio-educativa com base na Pedagogia Waldorf junto às crianças e adolescentes do Conjunto Habitacional Santa Maria 1.


    O projeto foi desenvolvido por uma equipe constituída por membros da AMA Demétria e Aliança pela Infância, com a participação da APA/Escola Aitiara e Escola Municipal Elda Moscogliato. Conta com a parceria,do CMDCA,do Fundo Social e Solidário de Botucatu e Secretarias Municipais de Educação e Assistência Social. Conta também com o apoio da Câmara Municipal através do vereador José Bittar, da Secretaria Municipal de Habitação e da Aliança pela Infância.


    O projeto terá início no dia 4 de outubro próximo, nas instalações da Escola Elda Moscogliato (CESP).


    Para os que se interessarem em trabalhar no projeto, o edital de seleção já está disponível na secretaria da Escola Aitiara. f.3815-3290


    Os que quiserem maiores informações, ou se interessarem em participar de forma voluntária, poderão entrar em contato através do email servicosocial@aitiara.org.br.



    Aniversário de um ano do Blog!

    Hoje o Blog Alô Bairro Demétria faz 1 ano de vida!

    Foram 662 postagens (quase duas por dia) com 41 mil visitas dos moradores do bairro Demétria, de Botucatu, do Brasil e exterior.

    Obrigado por suas visitas!

    12 de setembro de 2011

    CSA-Demétria informa

    Agricultura Sustentada pela Comunidade (visite o Blog:http://csademetria.wordpress.com)

    Alface
    Histórico: Planta originária da Europa, aclimatada no Brasil desde remotos tempos, sendo intensamente cultivada nas hortas. É uma hortaliça muito apreciada e de uso largamente difundido no Brasil, figurando na arte culinária principalmente no preparo de saladas. A alface também penetram nos domínios da lenda e da história, contando-se que a deusa Vênus, querendo esconder Adônis, filho de Mirra, acomodava-o num pé de alface, cobrindo-o com as próprias folhas desta planta.
    Indicações: Insônia, intranquilidade, vertígens, perturbações do sistema nervoso, nevralgia, hipocondria, contusões e inchaços.
    Uma de suas aplicações: Como calmante, ferver algumas folhas frescas de alface em pouca água, sem sal. Coar e comer as folhas com óleo e limão. Beber o chá pela manhã, em jejum, e à noite antes de dormir.
    Fonte: Compêndio de Fitoterapia, Herbarium

    Arte em Cascas de Ovos

    Os ovos pintados fazem parte da tradição Bucovina (principado Medieval entre a Ucrânia e Romênia).
    Vocês poderão conhecer um pouco sobre esse lugar nessa galeria AQUI e nela também poderão ver várias fotos dos ovos pintados feitos por artistas locais.
    Aqui no bairro Demétria temos uma artista polonesa, Kasia Gomes, que também faz lindos trabalhos de decoupage com as cascas de ovos e  ovos pintados/raspados como esse da foto abaixo. Convido-os a conhecer seu trabalho no seu Blog recém inaugurado: http://www.atelierkolibri.blogspot.com/



    6 de setembro de 2011

    A chegada dos Belgas em Botucatu

    Convido-os a ler a transcrição na íntegra dos artigos do Sr Tristan Dierckx ,sobre a chegada dos Belgas a Botucatu em 1962.

    O conjunto de artigos já escritos por esse professor sobre esse tema poderá ser encontrado aqui: http://intercambio.spaceblog.com.br/r37203/Monte-Alegre/

    "Foi na segunda quinzena de setembro de 1961 que apareceram as primeiras notícias a respeito da chegada dos belgas em Botucatu. Havia poucas informações e certa expectativa.

    Comentava-se que várias famílias, ninguém sabia quantas ao certo, viriam residir em Botucatu. Muita gente se perguntava quem eram essas pessoas. Como é que eles eram? E também, para muitos, onde é que ficava essa Bélgica de que muitos nunca haviam ouvido falar?

    É bem verdade que nosso pequeno país, encravado entre a França, a Holanda e a Alemanha nunca desempenhara um papel na história que pudesse fazer com que fosse lembrado em terras distantes.

    Na cidade, ninguém sabia ainda quantos éramos. Comentava-se que oitenta casas estavam sendo construídas na Fazenda Monte Alegre. Não havia nada de preciso. A única coisa que se sabia com certeza é que chegariam famílias belgas na cidade.

    Emilio Peduti, prefeito municipal naquele momento, e sua assessoria, aguardavam notícias que podiam chegar a qualquer momento. Os belgas, na sua maioria chefes de família, deviam estar ansiosos e possivelmente tinham certa pressa em chegar à nova terra. Haviam chegado ao porto de Santos e foram encaminhados para São Paulo, no Departamento de Imigração. Neste imóvel antigo existiam acomodações onde os imigrantes podiam permanecer até que fossem definidas as questões legais. Para quem gostaria de visitá-lo, este imóvel continua lá, hoje transformado em
    Museu do Imigrante.
    Podemos imaginar quantos sonhos e projetos carregavam neste momento. Todos tinham estado no Congo Belga. Todos tinham perdido praticamente tudo. Muitos tinham filhos africanos, nascidos lá, e que ainda tinham na memória o
     swahili e o Lingala que ainda usavam normalmente até alguns meses antes. Haviam escapado por pouco da morte e todos depositavam suas esperanças nesta terra.

    Todos haviam sido obrigados a deixar a colônia africana e retornar para a Bélgica. Foi um momento angustiante, o dessas milhares de pessoas voltando para o país de origem, desprovidos de tudo, desempregados.

    Eu tinha nove anos e me lembro ainda da chegada em Bruxelas. Milhares de pessoas superlotavam o aeroporto à espera de familiares. Um vento frio nos pegava na saída do avião, como para nos lembrar que nunca mais veríamos a África.


    ...

    Janeiro de 1962 – Fazia três horas que o ronco do motor nos enchia os ouvidos. Quase todos dormiam naquele momento. Eu, pela janela, vi as sombras da serra que se destacavam à luz da lua. Ouvia as trocas de marcha que ajudavam o ônibus a subir a serra interminável.

    Quase todos dormiam naquele momento. Adultos cansados e crianças nos colos. Todos mergulhados em sonhos de Terra Prometida, da grande aventura que os tinha trazido a este lugar distante. O rosto colado na janela, vi as luzes de uma cidade, estrelas alinhadas no horizonte, velando o sono de homens desconhecidos.

    Logo chegamos à cidade desconhecida e percorremos a rua deserta borrada de amarelo. Subimos a Rua Amando de Barros para atravessar a cidade.

    A história da chegada dos belgas em Botucatu poderia começar assim.

    Para mim, como um romance de aventuras (eu tinha dez anos).

    E, de fato, emigrantes belgas vieram se instalar no município. Instalaram-se numa fazenda que ainda hoje se chama “Monte Alegre”.

    Uma cooperativa belgo-brasileira nasceu ali. Uma história de sonhos abortados. De felicidade também. Mas uma história que deixou marcas na cidade.

    A Bélgica não conhecia o Brasil. Para ela, não passava de um país longínquo, do outro lado do mundo. Portanto, não era fácil tomar providências, sem conhecer nada do país, visando instalar centenas de compatriotas e, mais ainda, fazer com que uma colônia belga pudesse prosperar ali.

    O governo belga devia encontrar alguém que conhecesse o país e, através dele, adquirir uma terra que pudesse servir ao projeto de instalar todas essas famílias. E esta pessoa, ele acabou encontrando na pessoa de Monsieur Hoogenboom, holandês que morava no Brasil e que dirigia uma experiência agrícola na região de Campinas (estado de São Paulo) cujo nome lembrava o país de origem: Hollambra 1.

    O acordo entre o governo belga e Monsieur Hoogenboom previa que este devia encontrar uma terra suficientemente grande e podendo servir para instalar uma cooperativa agrícola destinada aos colonos belgas que tinham sido obrigados a deixar o Congo Belga.

    Mas as coisas não ocorreram exatamente como haviam sido previstas. Encarregado pelo governo belga de encontrar uma terra, ele de fato a encontrou.

    Mas essa história nunca foi bem contada. De fato, ele acabou escolhendo uma terra que se encontrava em Botucatu (estado de São Paulo), uma terra cansada, imprópria à agricultura. Na mesma época ele escolheu outra gleba destinada à expansão de Hollambra 1 que, mais tarde se transformará em Hollambra 2.

     Acontece que esta última era de qualidade infinitamente superior. Esta era uma boa terra. Além disso, dizem, ele teria pagado um preço muito superior ao que valia esta terra. Ele foi também acusado de ter tido a intenção de transformar a cooperativa belga em uma extensão da cooperativa holandesa. Provavelmente não saberemos nunca, pois não existem provas de tais afirmações.

    O que podemos dizer com certeza, é que a gleba comprada para os holandeses em Paranapanema era de fato bem melhor que aquela que havia sido comprada para os belgas em Botucatu.

    Esta gleba possuía 9.704 hectares e era conhecida como Fazenda Monte Alegre. Outrora ela havia sido muito importante, tendo possuído, dizem, até um milhão de pés de café. Ela foi comprada em 1961 do seu último proprietário brasileiro Senhor José Augusto Rodrigues, do qual conheço o neto, excelen
    te colecionador de fonógrafos, rádios antigos, entre outros.

    A gleba foi dividida em parcelas destinadas às famílias que chegavam da Bélgica. No começo, cada família recebeu 50 hectares. Uma dessas famílias foi a minha.
    Os emigrantes belgas tiveram de enfrentar grandes dificuldades. Eles se encontravam num país do qual não conheciam nem a língua nem os costumes. Além disso, encontravam-se a aproximadamente a vinte quilômetros da cidade de Botucatu. Foi preciso pensar na educação das crianças. Por isso, instalou-se uma escola para os pequenos."

    Tristan Dierckx

    2 de setembro de 2011

    O Desperdício é o amigo da Fome de 44 milhões de famintos no Brasil


    No Brasil, há 44 milhões de famintos, e, diariamente, são jogadas no lixo 170 toneladas de alimentos. O País produz 20% de alimento a mais do que seria necessário para nutrir cada habitante. No entanto, desperdiça aproximadamente 60% de toda sua produção: 20% é perdido na hora da colheita, 8%, durante o transporte, 1% no varejo, 15% na indústria e 20% em casa (SEBRAE, 2004).