Céu que se abre,
chamaram-nos
de seu sono ou senso sem maldade.
Tão ricos de nada ser,
tão seus somente.
Capazes de guardar
no exigido espaço
e para sempre grandeza
de um momento.
Com sua quieta ternura,
ambos, que contemplam?
Sabem.
Nada aprendem.
João Guimarães Rosa
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Quadro: Adoration of the Magi, de Gentile da Fabriano em Firenze, Uffizi
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