13 de janeiro de 2011

Tragédia no Rio de Janeiro




Dois leitores do Blog nos enviaram poemas em solidariedade ao sofrimento dos habitantes das cidades serranas do Rio de Janeiro frente aos deslizamentos de suas encostas e enchentes furiosas dos últimos dias.




Pras almas que foram levadas
Pelo braço forte da chuva
O poeta hoje se curva
Tendo suas mãos lavadas
Que a brisa das madrugadas
Serenas do ano inteiro
Sobre o Rio de Janeiro
Sopre para consolar
Até o choro desaguar
Num calmo Mar de Fevereiro!

Seu Ribeiro






Crise


Neste momento, terra e homem,

Manifestam o sofrimento e não dormem.

Com todo o sistema sanguíneo alterado,

Transformando toda força do circulatório,

Em fúria, catástrofes e mortes.



É chegada à hora de repensarmos,

Nos princípios que herdamos e negamos,

Veneração e respeito, a tudo que amamos.

Cuidarmos da terra, rios florestas e mares,

Principalmente do homem a evitar tais males.


Tomar uma decisão, precisamos,

Enxergar a crise, em que nos encontramos.

Cultivando socialmente o amor,

Conseguiremos acabar com a dor,

Reorganizando o templo que habitamos.

Jane

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