Desenho Infantil
Por: Pilar Tetilla Manzano Borba (*)
O Desenho Infantil pode ser interpretado de diversas maneiras.
Ele representa o gesto externo de se comunicar com o mundo; o gesto interno dos processos fisiológicos de amadurecimento do corpo físico e da coordenação motora; uma assinatura enquanto ser humano; o estado emocional no qual a criança se encontra ente outras coisas.
Toda criança desde o momento que pega num lápis imita o gesto de escrever desenhando garatujas.
Essas garatujas são movimentos circulares ou pendulares que na fisiologia humana retrata os processos internos de circulação e respiração respectivamente. Em todo o mundo as crianças executam garatujas.
A primeira forma que a criança desenha após as garatujas é o círculo. Este círculo é fechado bem no momento em que a criança fala a palavrinha Eu, se referindo a si mesma; e, também "coincide" com a consolidação da última sutura dos ossos do crânio. É a fase da birra e da teimosia pois agora a criança já se percebe como um ser separado da mãe e portanto cheia de "quereres".
Na medida em que a coordenação motora vai amadurecendo e a criança vai coordenando mais seu corpo no espaço ela desenha a forma do quadrado. Nesta fase a noção do tronco está mais clara para a criança. Ela desenha além do quadrado, escadas, torres e "casas".
Quando seu sentido de esquema corporal (sentido do movimento ou propriocepção) está mais desenvolvido a criança passa a desenhar a forma triangular chegando a fazer o teto da casinha. Somente nesta fase é que ela percebe internamente seus pés representados no desenho da casa pelo chão.
Pedagogicamente os desenhos infantis devem ser livres ou seja, sem cadernos de colorir e sem propostas do professor uma vez que os desenhos infantis são expressões de vivências internas e externas. Isso se justifica pelo fato de todas as crianças, independente da parte do mundo onde vivem, desenharem o mesmo tipo de casinha.
(*) Terapeuta Ocupacional
Pedagoga Waldorf
Pós-graduada em Antroposofia na Saúde pela UNISO
Professora no curso de fundamentação em pedagogia Waldorf
Orienta berçários, creches, maternais e jardins de infância
pilarborba@gmail.com
O Desenho Infantil pode ser interpretado de diversas maneiras.
Ele representa o gesto externo de se comunicar com o mundo; o gesto interno dos processos fisiológicos de amadurecimento do corpo físico e da coordenação motora; uma assinatura enquanto ser humano; o estado emocional no qual a criança se encontra ente outras coisas.
Toda criança desde o momento que pega num lápis imita o gesto de escrever desenhando garatujas.
Essas garatujas são movimentos circulares ou pendulares que na fisiologia humana retrata os processos internos de circulação e respiração respectivamente. Em todo o mundo as crianças executam garatujas.
A primeira forma que a criança desenha após as garatujas é o círculo. Este círculo é fechado bem no momento em que a criança fala a palavrinha Eu, se referindo a si mesma; e, também "coincide" com a consolidação da última sutura dos ossos do crânio. É a fase da birra e da teimosia pois agora a criança já se percebe como um ser separado da mãe e portanto cheia de "quereres".
Na medida em que a coordenação motora vai amadurecendo e a criança vai coordenando mais seu corpo no espaço ela desenha a forma do quadrado. Nesta fase a noção do tronco está mais clara para a criança. Ela desenha além do quadrado, escadas, torres e "casas".
Quando seu sentido de esquema corporal (sentido do movimento ou propriocepção) está mais desenvolvido a criança passa a desenhar a forma triangular chegando a fazer o teto da casinha. Somente nesta fase é que ela percebe internamente seus pés representados no desenho da casa pelo chão.
Pedagogicamente os desenhos infantis devem ser livres ou seja, sem cadernos de colorir e sem propostas do professor uma vez que os desenhos infantis são expressões de vivências internas e externas. Isso se justifica pelo fato de todas as crianças, independente da parte do mundo onde vivem, desenharem o mesmo tipo de casinha.
(*) Terapeuta Ocupacional
Pedagoga Waldorf
Pós-graduada em Antroposofia na Saúde pela UNISO
Professora no curso de fundamentação em pedagogia Waldorf
Orienta berçários, creches, maternais e jardins de infância
pilarborba@gmail.com
Olá! Eu conheço o bairro Demétria! Sou amiga da Maria Augusta!!! Que saudade desse lugar iluminado!
ResponderExcluirGostaria muito de saber mais sobre o desenho de formas e sua aplicação na educação, no processo ensino-aprendizagem. Sou professora e estou me especializando em Psicopedagogia. Podem me ajudar?
Obrigada!!!
Abraços!
Claudia
Olá Cláudia!
ResponderExcluirEscreva direto para Pilar (autora do post):
pilarborba@gmail.com
Estou certa que ela lhe responderá.
Um abraço, Eduarda