Este é um poema que escrevi inspirado pelo cinema.
É uma espécie de homenagem ao movimento. É o relato de uma experiência de cinema.
É um poema que foi escrito para ser cantado, assim que não se privem de lê-lo com a voz alta ou cantarolar alguma melodia acanhada.
Kine
Desvirginando a virtude
Desvirtuando a imagem
Imaginando uma virgem
Abençoando a viagem
E viajando eu conheço
E conhecendo eu aprendo
E me desprendo das coisas
Que me confundem
Que me revelam
Que me iludem
Que me veneram
E me transformo
Sou mais real que a verdade
Sou mais rápido que a cidade
Sou mais bonito que a vaidade
Eu sou, eu sou
Agora minha mente é alimento
E o meu corpo é pensamento
A linguagem meu sustento
Tento
Vou voando como o vento
Tento
Sempre presente no momento
Tento
Tento
Tento, tento, tento...
Pensei em indicar um filme, mas vou deixar aqui outra proposta: Escolham um filme que já tenham visto ou vejam algum quando tiverem a oportunidade e depois tentem lembrar do filme como memória pessoal, um acontecimento cotidiano. Não se ponham no lugar do Batman, ou da atriz bonitona. Trate de encarar a experiência de cinema. Desde o espaço onde viu o filme, a hora do dia, com quem, e o que sentiu antes, durante e depois do filme. O que o filme significa agora é menos importante do que o que você significa. O filme acaba mas a experiência fica e transforma. Freud explica...
Sabe que nunca fiz isso? Ao menos conscientemente.Penso e observo muito o filme em si,sua inserção na vida (minha e em geral) mas não a minha experiência de ver o filme...Boa dica!
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